quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

LAGOA DE APODI - MAIOR DO OESTE POTIGUAR


A Lagoa de Apodi sempre foi um local de vital importância para a população da região. Não fosse sua existência, talvez a colonização de Apodi tivesse em outro lugar e de outra maneira, uma vez que a existência d´água era essencial para a colonização e posse das terras. Em seu entorno, viveram os índios tapuias paiacus, os colonizadores portugueses e os holandeses.
Inicialmente, talvez em homenagem ao herói rei indígena Itaú, que habitava, com sua tribo, nas margens da lagoa, era chamada de Lagoa Itaú. Posteriormente, teve seu nome mudado para Lagoa Pody e, finalmente, para Lagoa de Apodi, denominação que permanece até nossos dias. Tem 15 quilômetros de extensão com uma largura de dois quilômetros e profundidade de dez metros,. Antes da perfuração dos poços, fornecia água tanto para o uso doméstico, como para a irrigação agrícola. Como reservatório, seu potencial é imenso, atingindo, quando cheia, vinte milhões de metros cúbicos d´água.
Tem um grande significado econômico para a região pela pesca para alimentação, pela produção, de legumes e verduras, nas vazantes, pela forragem para os animais e pelo lazer proporcionando à população depois da construção do balneário. Por tudo isso, é conhecida como “a mãe da pobreza”.
A lagoa é citada no Hino de Apodi, cantada em versos, divulgada como a maior lagoa do Oeste Potiguar. Foi palco de lutas e também já teve sua existência ameaçada pelas secas por várias vezes, mas sempre volta ao seu nível normal no período do inverno. A paisagem circunvizinha é marcada pela presença de muitas carnaúbas, o que torna uma área com forte atração turística. Sua beleza é sempre mostrada em cartões postais para outras regiões do Estado e do Brasil.
Em 14 de novembro de 2003, a população tem se mobilizado para preservar um dos mais belos mananciais do Estado e de grande importância ambiental para a região. Nessa data o FERSA-Fórum de Entidades Representativas da Sociedade Apodiense, criada no dia 23 de agosto daquele ano, comandada pelo presidente, o professor FLAVIANO MOREIRA MONTEIRO (05/05/1972), realizou em Apodi, uma grande movimentação, começando no Chapadão e terminada nas margens da lagoa, com a participações de comerciantes, empresários, políticos, professores, estudantes e povo em geral, vestidos com camisas pedindo para salvar a “mãe da pobreza apodiense”. As primeiras gerações de Apodi tinha como base de sustentação a nossa querida e amada Lagoa, tanto no que diz respeito a alimentação e consumo d’água, diferentemente de nossos dias, cuja água somente serve para irrigação, até mesmo os peixes não são recomendáveis para o consumo, devido a grande contaminação existente nas águas. Somente as pessoas menos favorecidas ainda têm a coragem de consumir peixes provenientes da Lagoa do Apodi.
Em novembro de 2004, com o objetivo de salvar a Lagoa de Apodi, foi realizada a segunda mobilização promovida pelo o FERSA, objetivando, primordialmente, sensibilizar as autoridades no sentido de encontrar solução para a despoluição e proteção do manancial.
Na ocasião, foram apresentadas e reiteradas sugestões para a sua preservação, elencando-se, dentre outras prioridades, saneamento básico, dragagem, reflorestamento e a implementação de políticas públicas com o desenvolvimento de Apodi. O Fórum reúne mais de 60 entidades representativas de diversos segmentos da sociedade como sindicatos, grupos de escoteiros, escolas, associação de voluntários, grêmios, hospitais, ongs, loja Maçônica, rádios, prefeitura municipal e Igreja Católica.

FATOS MARCANTES

No dia 25 de janeiro de 1841 senhor Antonio Ferreira da Costa. Natural de Mossoró – da família Butrago, inimiga do Padre Francisco Longino Guilherme de Melo (Mossoró, 15/03/1802 – 30/03/1876), é barbaramente assassinado à margem da Lagoa do Apodi. Foi alvejado com tiros de bacamarte com duas balas que traspassaram o peito, e 8 horríveis facadas de penetrante espada, tudo praticado por uma capanga de nome João Evangelista, natural do Ceará, a mando de Dona Francisca Gomes de Oliveira, casada com o capitão Francisco Cândido das Chagas de Souza. Mulher varonil e atleta, a pedido do padre mossoroense Francisco Longino.
Na grande seca de 1983, pela primeira vez na história da Lagoa do Apodi, a mesma quase fica totalmente seca, apenas ficou com um pouco de água no porão; se o ano seguinte tivesse sido seco, com certeza nossa lagoa teria secado por completo.
Em 6 de janeiro de 1985, por volta das 16 horas, ocorreu uma grande tragédia na lagoa do Apodi, quando cinco pessoas de uma família faleceram afogadas nas águas da lagoa. As vítimas foram: Raimundo Valcides Pinto Filho natural de Apodi, nascido em 21 de julho de 1952, filho de Raimundo Valcides Pinto (25/12/36) e de Maria de Lourdes Bezerra Pinto (24/06/1934) e sua esposa Terezinha Nonato de Oliveira, e os filhos José Otto de Oliveira Pinto, Wanderlando de Oliveira Pinto, Vânia Maria de Oliveira Pinto. Valcides era escrivão da Delegacia de Polícia de Apodi.

Em 1988 o Governador Geraldo Melo construíu as comportas (que permite interceptar ou deixar livre a passagem da água,tendo em vista que a mesmas possui um dispositivo móvel que pode ser manobrado )
Em 1988, o governo do Estado, Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo (Ceará-Mirim, 12/07/1935) começou e não concluiu uma adutora levando água de nossa lagoa para a Chapada do Apodi. Apenas aterrou parte de nosso reservatório. Mais dinheiro perdido. Até hoje a Chapada não foi irrigada.
Em 2006 o Governo do estado iniciou a construção do saneamento básico de Apodi, cuja obra, apesar de ter sido gasto uma quantia de quase três milhões de reais, não serviu para nada, tendo em vista que, apenas foram enterrados os canos, cuja encarnação, se uma pessoa defecar uma grande quantidade de fezes, com certeza não passa na encarnação, tendo em vista sua pequena espessura, como também, não foi feitas as ligações das residências para a encarnação. Dinheiro perdido.
1989 o senhor Evandro Marinho começou a construir um posto de combustível nas margens direita da Lagoa do Apodi, porém, o IBAMA verificando que a construção iria prejudicar o reservatório d’água embargou a obra, a qual até hoje não foi concluída.
Em 14 de novembro de 2003, a população tem se mobilizado para preservar um dos mais belos mananciais do Estado e de grande importância ambiental para a região. Nessa data o FERSA-Fórum de Entidades Representativas da Sociedade Apodiense, criada no dia 23 de agosto daquele ano, comandada pelo presidente, o professor FLAVIANO MOREIRA MONTEIRO (05/05/1972), realizou em Apodi, uma grande movimentação, começando no Chapadão e terminada nas margens da lagoa, com a participações de comerciantes, empresários, políticos, professores, estudantes e povo em geral, vestidos com camisas pedindo para salvar a “mãe da pobreza apodiense”. As primeiras gerações de Apodi tinha como base de sustentação a nossa querida e amada Lagoa, tanto no que diz respeito a alimentação e consumo d’água, diferentemente de nossos dias, cuja água somente serve para irrigação, até mesmo os peixes não são recomendáveis para o consumo, devido a grande contaminação existente nas águas. Somente as pessoas menos favorecidas ainda têm a coragem de consumir peixes provenientes da Lagoa do Apodi.
Em novembro de 2004, com o objetivo de salvar a Lagoa de Apodi, foi realizada a segunda mobilização promovida pelo o FERSA, objetivando, primordialmente, sensibilizar as autoridades no sentido de encontrar solução para a despoluição e proteção do manancial.
Na ocasião, foram apresentadas e reiteradas sugestões para a sua preservação, elencando-se, dentre outras prioridades, saneamento básico, dragagem, reflorestamento e a implementação de políticas públicas com o desenvolvimento de Apodi. O Fórum reúne mais de 60 entidades representativas de diversos segmentos da sociedade como sindicatos, grupos de escoteiros, escolas, associação de voluntários, grêmios, hospitais, ongs, loja Maçônica, rádios, prefeitura municipal e Igreja Católica.

Em 26 de novembro de 2009 a firma ARTELESTE começou a construir o canteiro de obra que vai duplicar a ponte da BR 405, saída para Itaú, uma importantíssima obra que vai mudar a cara do Apodi.. Essa construção é do Governo Federal, através do PAC, graças a uma emenda do deputado Federal João Maia da Silva (Jardim de Piranhas-RN, 20/09/1953), a pedido do ex-prefeito de Apodi, Dr. José Pinheiro Bezerra
CALÇADÃO

O próximo carnaval apodiense vai ser realizado no Calçadão da Lagoa de Apodi, cujo evento vai aumentar a prostituição na cidade, como também contribuir positivamente com poluição do reservatório, tendo em vista que serão muita gente jogando lixo nas águas da lagoa

NÓS SOMOS OS PRINCIPAIS PELA QUALIDADE DE N O S S A ÁGUA. PORTANTO, NÃO POLUA. A FOTO ACIMA MOSTRA COMO O GOVERNO, COM A CALOBORAÇÃO DA POPULAÇÃO NÃO ESTÁ NEM AÍ PARA A PRINCIPAL FONTE DE VIDA EM TODOS OS ASPECTOS DE NOSSAS VIDAS. ÁGUA É VIDA, SEM ELA NADA SE CRIARÁ NO MUNDO. SE VOCÊ NÃO TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS, BREVEMENTE, O HOMEM PARA SOBRIVIVER, VAI TER QUE BRIGAR POR UM COPO D'ÁGUA, SE NINGUÉM FIZER NADA EM PROL DE NOSSA ÁGUA, A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL VAI SER MOTIVADA PELA FALTA D'ÁGUA TRATADA, JÁ QUE POLUIDA, VAI EXISTIR EM GRANDE QUANTIDADE.

O B A!!! BEM VINDO A OESTE NEWS

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